que ataca por dentro,
que deixa este vazio, esta inquietude, este desepero
de não saber o que virá

Não sei o que quero,
muito menos o que não quero,
corro pelo vento,
e para ele faço as perguntas
As respostas são vagas,
e cada vez mais se afastam....
E vem o desespero,
que quer tomar conta de mim
Quero virar tudo de pernas para o ar,
quero arrancar a inquitude do desconhecido do meu peito,
se sofrer é humano,
então não quero ser humana
Procuro as respostas de novo,
e obtenho murmurios,
a canção do vento embala-me,
e deixa-me livre...
Corro sem rumo,
voo sem asas,
espero pela noite,
que me conforta
Descobri o que não conhecia,
o que me fez pensar,
descobri aquele lado,
o outro lado...
Corro livre,
deixei de esperar...
